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escrevo coisas vindo do coração, de ouvir sobre a vida dos que tem para contar. São memórias de vida e anseios do futuro, sou um ser inquieto, uma alma procurando resposta que não sei se as terei, mas a busca continua.

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SENHOR DO OLIMPO


Sem permissão, te amei

Não percebi que eras do Olimpo

Não poderia me envolver

Eu só era uma mortal

Assim mesmo nos amamos

Só que como sendo do Olimpo

fostes embora

Não olhou para trás

Não me ensinou onde guardar a saudades

simplesmente bateu asas e voou

E agora

Bem que me avisaram

Tu não servias para mim

Em que dimensão se escondes

Onde encontrarei a resposta

O senhor do Olimpo

Não foi justo

Se voltares a terra

Me telefone ou

Quem sabe entre pela janela voando

E repouses seus lábios quentes nos meus

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