Domingo, dia de preguiça
Amanheceu nublado,
Trazendo uma calma absurda
Pouca gente transitando
Talvez esperem pelo Sol
Saio para andar, vou em direção
Ao meu lugar favorito o
Mirante do Leblon
A vista lá de cima é deslumbrante
O sol se insinua por entre as nuvens
Com seus primeiros raios,
As pessoas começam a chegar à praia
O mar encanta, fascina tem um brilho próprio
Conhece seu próprio poder
Quando quer ficar só,
Forma ondas que amedrontam os invasores
Impedindo-os de desfrutá-lo
Meus olhar se pede em sua imensidão
Sei que minha alma precisa repousar
Peço uma água de coco no quiosque
Fico ali admirando o mar
E ouvindo o cantor de sempre
No mesmo banquinho cantando MPB
Sinto harmonia nesse ambiente
Pessoas de muitas tribos de falas diferentes
O dia começa a se despedir
Do alto observo
Os banhistas sacudindo suas toalhas
É hora de ir embora
Deixar a praia só para o mar
Afinal, ela é seu quintal
Também me despeço, começo a descer a rua
Que vai serpenteando a praia
Retorno para casa nada mudou,
Mais estou mais leve, mais confiante
Adoro-te LEBLON
Por algumas horas
Libertou-me de sentimentos
E magoas que contaminam meu corpo e mente