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escrevo coisas vindo do coração, de ouvir sobre a vida dos que tem para contar. São memórias de vida e anseios do futuro, sou um ser inquieto, uma alma procurando resposta que não sei se as terei, mas a busca continua.

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Por que sempre me engano

Toda vez que penso,

Finalmente estou em paz,

Vejo que não ainda estou longe

De merecer esta dádiva

Cada vez é só mais uma vez

E então volto para casa

Não para meu aconchego

Mas simplesmente para casa

Ainda não é o momento

Passagem

              
As vezes tenho a impressão

Que o universo conspira contra mim

Mas quando estou quase sucumbindo

Abre-se uma nova janela

E o sol entra novamente

Sei que tudo tem um por que

Agora  estou em paz

Desejo o mesmo

Para os que se debatem em torno da lâmpada

E demoram a entender

Que nessa terra, 

Somos apenas filhos do criador

As vezes deixamos a  luz nos cegar

Subimos além das nuvens

Para  depois voltarmos 

E entendermos que 

Só estamos de passagem

Nesta terra onde permanecemos

Por algum tempo

Apenas para refletir

Sobre a nossa conduta

Para só então, seguir a derradeira viagem

Afastamento


Era para ser só mais um encontro

Eu não estava entusiasmada, como outras vezes

Mesmo assim fui,o mesmo recanto

Não sei o que se rompeu dentro de mim

Senti solidão mesmo com você ao meu lado

Quando expus o que sentia,

Sequer argumentou meus questionamentos

Você deveria ter me tomado em seus braços

Dizer que não poderíamos nos separar

Que eu estava apenas confusa

Mas como sempre, se recolheu em seu silêncio

Não sei o que faltou, ou sobrou

O dia estava lindo, tudo igual, talvez essa seja a questão

Sei que falta algo e já não tenho certeza se poderás supri-la

Naquele momento mais que fazer amor, precisava senti-lo

Fiquei com um vazio, que ha muito não me visitava

Uma incerteza que não quero mais experimentar

Não sei se é o fim

Mas um afastamento

É necessário para avaliarmos nossos sentimentos

Um perfume, um encontro

Domingo amanhece nublado

Uma festa não programada

Expectativa? Não sei

Encontro com

Pessoas alegres e amigas

De repente tu entras no salão

Não te conhecia, mas de imediata te reconheci

Falamos sobre muitas coisas

E quase nada foi dito

Um estranho calafrio me envolve , não sei o que motivou

O ambiente estava quente

Causado pela agitação da música

Mas o ar

Fica impregnado de um perfume bom

Que perdura até que eu voltei para casa 

Deixo a água escorrer pelo meu corpo

A fantasia, povoa meu imaginário

Mas.. tudo é tão fugaz

Cai a noite

Acordo, um novo dia, a chuva se insinua para nos lembrar

Que a  vida segue seu curso

Não vou me magoar novamente

Foi apenas uma boa recordação

A planta


Ao andar pelo jardim

Notei que uma flor estava morrendo

Era uma azaléia

Pensei porque isso esta acontecendo

Será falta de nutrientes?

Porque esta velha?

Ou por falta de carinho?

Parei, retirei alguns galhos secos

Cortei a planta que crescia de hospedeira

Tenho certeza que a azaléia não deu permissão par ela usurpar sua seiva

Em alguns dias a planta voltou a resplandecer

Pensei que o ocorreu com a planta

É o mesmo que ocorre comigo

É preciso afastar as pessoas negativas

Elas sufocam, não me deixam respirar

As vezes permito por pena, medo de solidão

Ou qualquer desculpa que  dou para não reagir

Mas aos poucos estou mudando, vou mudar

Só vou querer ao meu redor, pessoas positivas

Que andem ao meu lado

E nunca a minha sombra

Vou sentar-me a beira do rio e deixar meus pés mergulharem em sua águas