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escrevo coisas vindo do coração, de ouvir sobre a vida dos que tem para contar. São memórias de vida e anseios do futuro, sou um ser inquieto, uma alma procurando resposta que não sei se as terei, mas a busca continua.

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Acorrentada




Estou acorrentada a você  como um loco sem perspectiva

São velhos temores que me assaltam a noite

Quebrar os grilhões é mais difícil que se jogar do precipício

Me arrasto,  ao invés de andar

Não vislumbro o amanhã

Sou como um condenado no corredor da morte

Me falam, segue por aqui

Outros é melhor por ali

Tem os que não opinam

O medo me paralisa

Não sei exatamente do que,  é alguma coisa parecida com pavor

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