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escrevo coisas vindo do coração, de ouvir sobre a vida dos que tem para contar. São memórias de vida e anseios do futuro, sou um ser inquieto, uma alma procurando resposta que não sei se as terei, mas a busca continua.

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Um até breve



Um sábado, uma tarde.

Duas pessoas em um refúgio perto do céu.

 Corpos que se entregam em uma sensação de volta ao lar.

 “Um vinho maravilhoso que aguça os sentidos 

Olhos que se olhos, frenesi.

Palavras são ditas

Não há culpa nem pecado

Uma certeza, chega de esperar o que não virá

O momento é o que vale

Insensatez? Talvez

Mas ser sensato as vezes é sinônimo de felicidades

Não há promessas

Só sentimentos, experimentados,

Momentos, únicos, nada existe neste momento, só nós                                      

Final do dia,  com os corpos cansados

Hora de ir,  um até breve, quem sabe....

Silêncio


Você fechado em teu silêncio

Como o fez por todos esses anos

Nem um gesto de reaproximação

Tudo fica claro

À distância me faz ver melhor

Sempre estive só, mesmo quando fingias estar ao me lado.

É um ser egoísta, pensando somente em teu mundo.

Esse, que também não é teu.

Vives para os outros que certamente não vivem para você

Mas isso não o constrange, ao contrário sente-se útil.

Na futilidade da vida que levas

O que conforta é que a distância apaga tudo, destrói castelos.

E me refugia no meu mundo particular

Afinal sempre terei meu  imaginário..

Inspiração



Tuas mãos tem magia

Teu toque é sensual

Você seria minha inspiração

De toda vida, mais, sempre tem um, mais.

Não faço escolhas

As escolhas me fazem

Umas ruins outras boas

Mas o que é a vida? Senão uma eterna gangorra e

Labirintos , túneis que temos que ultrapassar

Não penses que sofro

Já não há mais espaço em mim para tal sentimento

A vida foge em meus dedos como areia

Os anos transcorrem de forma lépida

Sem piedade e sem assombros

Não quero mais focar em ninguém

Não quero cobranças nem quero cobrar

Quero simplesmente paz


veloz


 Mais uma vez, de volta ao começo

Ninguém é diferente de ninguém    
                                              
O desejo  sempre chega em primeiro lugar

O mundo gira em uma rotação lenta

E você anda na velocidade da luz

Nada precisa ser para hoje, se existe o amanhã.

O sol nasce todos os dias

Pessoas recriam-se

Para que tanta pressa

Não vamos nos machucar s novamente

Já passamos por isso

Deixe o tempo nos guiar no  momento certo

Assim  as borboletas retornam ao mesmo jardim, antes do fim



Cego


Estou sem saber o que fazer

Como um cego sem guia

Que não aprendeu a andar sozinho

Machucada, magoada

Sei que também magoei

Mas é assim mesmo

De tanto apanhar aprende-se a bater

Não sei como será

Mas acharei um jeito de sobreviver

Como sempre o fiz, cada vez mais só, certamente

Mais descrente no homem,

Mas com certeza

Acharei meu lugar

E será de luz e paz