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escrevo coisas vindo do coração, de ouvir sobre a vida dos que tem para contar. São memórias de vida e anseios do futuro, sou um ser inquieto, uma alma procurando resposta que não sei se as terei, mas a busca continua.

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Atordoada

  
                                                               


Chorar por quem, para quem.

Ninguém quer ouvir

Só silêncio ao meu redor

Todos estão surdos

Meu grito de angustia não chega a eles

Apesar de andar entre a multidão, estou invisível.

Cada qual seguindo seus próprios passos

Sinto que ando em círculos

Mesmo sabendo que tenho que seguir em frente

Estou confusa mentalmente, atordoada, cansada.

O que fazer, haverá algum lugar de paz neste mundo.

Não quero mais tanto egoísmo, preciso de verdades.

Chega de falsidades e ilusão

Recuso-me a precisar disso para viver