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escrevo coisas vindo do coração, de ouvir sobre a vida dos que tem para contar. São memórias de vida e anseios do futuro, sou um ser inquieto, uma alma procurando resposta que não sei se as terei, mas a busca continua.

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Sem medo


  Quantas tempestades terei pela frente até conseguir a paz

Quero simplesmente contemplar a chuva sem ter que me molhar.

E se sair na chuva, não ter medo de ficar resfriada

 fazer parte de um todo.

Deixar de ser metade 

Não confiar, nem  desconfiar ao extremo.

Não ter medos e nem certezas exacerbadas

Ver você na festa e não sentir nada além de admira-lo

Rir de suas mentiras para que penses que acreditei serem verdades

    Ser enfim, ser mais contemplativa e menos participativa

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